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quarta-feira, 18 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
Inimigos
Inimigos
Sem qualquer identidade
Memória ou tradição
E cheios de vazia vaidade
Os inimigos da Revolução
N. Afonso 18.06.2012
Sem qualquer identidade
Memória ou tradição
E cheios de vazia vaidade
Os inimigos da Revolução
N. Afonso 18.06.2012
sábado, 7 de julho de 2012
O Sistema de Guildas
O Sistema de Guildas, por Hillaire Belloc (Tradução minha)
A Guilda é esssencialmente isto: - Uma associção de homens comprometidos numa mesma ocupação e
o seu objectivo primeiro é o apoio mútuo. Estes termos gerais envolvem um número de termos particulares, os quais hoje esquecemos e que temos de relembrar se queremos restaurar a propriedade e torná-la estável e permanente- que é a condição para restaurar a liberdade, a dignidade humana e a família, as quais o Capitalismo Industrial tão gravemente feriu.
As funções detalhadas que a Guilda executa, exceptuando a sua função geral de apoio mútuo e garantia entre os homens com um ofício similares são as seguintes:
Primeiro, garante a sua propriedade. Não a destrói como o Comunismo faria; faz exactamente o oposto. Torna a propriedade permanente e faz com que a competição desmedida e as acções hostis entre os vários membros não levem a que os homens mais pobres sejam engolidos pelos mais ricos. Assim, das primeiras actividades da Guilda que descobrimos ser usada durante centenas de anos é elaborar leis relativas à conduta do seu comércio especial pelos seus próprios membros, e o elaborar dessas leis de modo a que cada membro possa continuar a ser, dentro de certos limites, um membro livre da Guilda e um proprietário livre dos seus meios de sustento. A Guilda não evita o florescimento dos homens laboriosos, nem estabelece um prémio de ociosidade ou ineficiência, mas faz leis por meio das quais a entrada para a Guilda seja apenas obtida em certas condições, por meio de que haja um período de experiência, antes de um homem se tornar um membro de pleno direito, de modo que aqueles que desejem trabalhar em tal e tal ofício tenham de pertencer à Guilda e pelo qual a competição indevida seja fiscalizada.
Segundo, a Guilda tem por acordo do Estado o direito de lidar com os assuntos que são a ocupação dos seus membros, o direito a tal ocupação está restringido aos membros da Guilda; mas o Estado não autoriza a Guilda a excluir trabalhadores solícitos, ainda menos vender o privilégio de ser associado da mesma. A entrada na Guilda tem de estar aberta a todos mediante um teste de eficiência no respectivo ofício.
Terceiro, um membro da Guilda tem de observar certos limites na sua concorrência com outros membros da mesma que tenham o mesmo ofício. Há coisas que ele pode fazer e outras que não pode. Há regras para a sua conduta profissional às quais tem de obedecer sob pena de ser expulso da Guilda e, desse modo, perder o seu sustento, e estas regras são concebidas com duas finalidades: o bom desempenho do ofício e a manutenção dos seus membros, de modo que cada um, com um mínimo de diligência e eficiência, tem um sustento seguro.
Quarto, a Guilda é autónoma dentro dos limites do seu contrato, a carta que lhe foi concedida pela autoridade pública do Estado.
O modo como a Guilda funciona na sua plenitude apenas podemos agora estudá-lo a partir dos documentos do passado- e eles devem ajudar-nos a restaurar a Guilda na actualidade. Mas ficamos com ideias claras da acção das Guildas no pouco que resta das velhas Guildas. Vemos isso num certo grau entre os advogados e ainda mais entre os médicos, especialmente nos velhos países europeus. Assim, mesmo na Inglaterra, por mais capitalista que ela seja, um homem está proibido de exercer como médico a menos que haja provado, através de exame e pela prática médica durante um período de experiência, a sua capacidade para exercer esse ofício. Em muitos lugares um médico está, pelas regras da sua sociedade, proibido de colocar anúncios. Um médico, pelos usos da sua sociedade, - que têm a força de lei, não pode quebrá-los sem perder o seu lugar na corporação- não leva um paciente das mãos de um seu colega sem este deixar. Um médico está sujeito a preservar certas regras de honra e discrição ligadas à sua profissão, que são virtualmente garantidas pela Guilda da qual é membro.
O que é aqui verdadeiro acerca da profissão médica costumava ser verdadeiro em todas as actividades no Estado.
A união colectiva das Guildas garantia a independência de cada membro. O correcto exercício da arte na qual estava comprometido e a restrição da concorrência dentro de limites razoáveis estavam assegurados. O seu efeito geral era prevenir o enriquecimento indevido de um membro à custa de outros, e embora as regras fossem flexíveis, e as margens de lucro correspondessem a diferenças de talento e oportunidade, a Guilda era a garantia de propriedade continuada e independência.
O Espírito da Guilda, mesmo que o nome de Guilda não fosse usado, aplica-se a muito mais do que artes produtivas ou profissões aprendidas. Aplica-se à agricultura na forma de instituições cooperativas para a aldeia e de garantias contra a absorção de terras por um pequeno grupo. Aplica-se à distribuição e ao transporte. Hoje, na distribuição, a Guilda seria especialmente valiosa; fiscalizaria a concorrência e garantiria aos pequenos o seu sustento e preservaria os melhores hábitos do comércio: proteger o público contra a adulteração dos bens e contra as deficiências de todos os tipos.
A Guilda, para ser útil a um grande Estado, tem de ser subdividida. Poderá haver um variado número de Guildas locais, mas têm de ter um laço comum, como têm hoje as uniões comerciais.
Não faremos nada para a restauração da propriedade a menos que também reestabeleçamos a Guilda. E temos de aplicar o princípio da Guilda a toda a espécie de actividade humana, de forma a estabilizar e garantir a propriedade; e, com propriedade, independência, de modo a tornar o trabalho de cada homem digno e válido. Podemos fazer da Guilda a cooperativa proprietária de grandes empreendimentos que requeiram tal cooperação; podemos torná-la a protectora do pequeno proprietário, do pequeno proprietário de uma loja, por exemplo, e do proprietário de parcelas individuais numa grande loja onde muitos distribuidores trabalham juntos.
Toda a espécie de bem circularia a partir do reestabelecimento da Guilda, e sem o reestabelecimento da mesma o esforço para manter a propriedade bem distribuída, mesmo que tivéssemos já alcançado essa boa distribuição, seriam vãos; porque só a Guilda pode garantir a permanência da propriedade bem distribuída.
Mas existe um obstáculo à fundação das Guildas. Há uma rocha sobre a qual qualquer tentativa de restaurar a Guilda pode ser destruída. Até que hajamos aprendido a evitar o obstáculo ou a tirá-lo do caminho, a restauração da propriedade não pode ser assegurada. Esse obstáculo é o tolo e irracional príncipio da competição ilimitada. Todo o espírito da Guilda se opõe a essa ideia. A Guilda, quase podemos dizer, vem à existência, e sempre veio à existência com a finalidade de prevenir os homens de serem destruídos pelo demónio da concorrência ilimitada, que é apenas outra palavra para a ganância sem limites.
Enquanto deste modo o homem confundir a liberdade com o abuso da liberdade, até lá não irá somente a Guilda mas a propriedade, que é mantida pela existência da mesma, permanecer inatingível. Os homens têm de se acostumar à ideia de uma sociedade restrita com o privilégio de exercer esta ou aquela função aberta a todos ( mas apenas sob a condição de aceitar ser membro da Guilda ) antes do nosso esforço de restauração da propriedade poder começar.
Talvez o renascimento de uma ideia com a qual os homens não cresceram seja a parte mais difícil da nossa tarefa. Ainda assim, a menos que tenhamos sucesso nessa tarefa, desesperaremos dessa mesma liberdade, o nome da qual pode ser usado pelos nossos adversários para derrotarem os nossos esforços. Sem propriedade assegurada pela massa dos cidadãos - por um determinado número de cidadãos - não há liberdade; e sem a Guilda não existe manutenção permanente da propriedade. ''
sexta-feira, 6 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
' Deve ser o último tempo '
' Deve ser o último tempo '
Deve ser o último tempo
A chuva definitiva sobre o último animal nos pastos
O cadáver onde a aranha decide o círculo.
Deve ser o último degrau na escada de Jacob
E o último sonho nele
Deve ser-lhe a última dor no quadril.
Deve ser o mendigo à minha porta
E a casa posta à venda.
Devo ser o chão que me recebe
E a árvore que me planta.
Em silêncio e devagar no escuro
Deve ser a véspera. Devo ser o sal
Voltado para trás.
Ou a pergunta na hora de partir.
Daniel Faria, Explicação das Árvores e de Outros Animais(1998)
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Auspícios
Auspícios
Do solo brotam flores
E espinhos da tua pele
Caminhas ao pôr-do-sol
És o poente na minha alma
Das nuvens sobre o deserto
Caem gotas de vitalidade
Na planície dos teus cabelos
Mora um raio de liberdade
N. Afonso, 9.04.2012
Do solo brotam flores
E espinhos da tua pele
Caminhas ao pôr-do-sol
És o poente na minha alma
Das nuvens sobre o deserto
Caem gotas de vitalidade
Na planície dos teus cabelos
Mora um raio de liberdade
N. Afonso, 9.04.2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Discutindo a Raça num Mundo Global (Cont.)
Discutindo a Raça num Mundo Global, por Welf Herfurth (Parte II)
É óbvio que o que é diferente muitas vezes tem o apelo do exótico e não podemos prevenir a mistura de raças em pequena escala. Também em certos lugares em diferentes tempos isto ocorreu de um modo visível, com forças culturais e históricas a actuarem de modo a produzirem novos resultados a longo termo.
Não sei se existe um plano para encorajar o resultado de um mundo único. Pode ser a ingenuidade, estupidez ou ganância das pessoas que encorajam esta visão. No entanto, sou levado a pensar que há um encorajamento de liberais ocidentais, capitalistas de todas as cores, alguns teólogos e outros para ser criado um ' mundo único '. Renovadores do mundo de todas as espécies e os tão chamados liberais promovem a ideia de que a diversidade é um vazio fastidioso. Eu atacaria esta espécie de ' visão ' e preferiria as diferenças raciais e a diversidade. E argumentaria que não ' gravitamos naturalmente ' em direcção à Grande Raça Parda, mas estamos de facto a ser colonizados.
Sei que na actual sociedade ocidental discutir a raça é como pisar um solo perigoso e viscoso. Mas estou disposto a fazê-lo. Acredito que a sobrevivência das diferentes raças e culturas é tão importante como a sobrevivência da baleia, elefantes e diferentes aves. É um objectivo respeitável se for mantido como uma celebração da diversidade tão essencial ao progresso humano global. Ainda somos uma família.
Para manter um tal objectivo, repudiaria qualquer noção de que uma raça é melhor do que outra numa hierarquia organizada do melhor para o pior. É precisamente poque as raças têm diferentes capacidades e aptidões e possivelmente défices que isto não pode ser feito. Resta-me dizer que as raças são iguais mas não são a mesma coisa. Podemos e devemos aceitar que estas diferenças estão gravadas nas nossas culturas. As nossas culturas são as janelas para as nossas almas. Elas definem cada uma das raças, cada um dos sub-tipos, cada um dos povos. Estas culturas são tesouros. Podem ser apreciadas por cada um dos tipos humanos, mas apenas são totalmente vividas e apreciadas somente pelo seu grupo criador. Obviamente que uma raça ou uma nação tem o direito de conservar a cultura e identidade da sua nação no seu próprio país. Onde está a afirmação de arrogância própria nisso? Se uma raça ou outro grupo é possuidor/a de uma cultura tem o direito de preferir conservá-la.
Podemos ter um mundo de povos em zonas definíveis como alternativa à Nova Ordem Mundial de caos e destruição? Talvez esta seja a máxima expressão do meu argumento! Mas o plano dos liberais políticos, dos mass média e da indústria do entertenimento é promover o multiculturalismo (que na minha opinião é na verdade, monocultura liberal) nas sociedades ocidentais e vai, de facto, destruir as culturas europeias. Contudo, o modelo deles está ser cada vez mais imposto a outros povos como parte do imperialismo da Nova Ordem Mudial. É um imperialismo estranho que chega a despojar o conquistado da sua cultura e depois a diluir os seus destroços com os destroços dos outros. Agrada-me observar que muita gente se ergue agora contra este modelo.
Sempre gostei de viajar e ver o mundo. Dá-me o sentimento de estar vivo e de interagir com pessoas e lugares. Nunca entenderei como as pessoas podem viver num lugar e somente num lugar e pensarem que vivem no ' melhor lugar da terra '. Cada terra pode ser um grande país mas não existe tal coisa como o ' melhor lugar '. Semelhantemente, podemos descartar a ideia da melhor raça. Num mundo que parece estar a perder o seu rumo e caminhar para o conflito, deveríamos procurar as causas. Elas não estão apenas nas rivalidades de raças, nem esta espécie de rivalidade levou o mundo humano à beira da destruição. Olharmos para trás para a história, certamente envolveu conflitos de raças e povos e actos iníquos. No entanto, o passado também possuía um princípio de diversidade como sendo essencial ao progresso global. Quaisquer que fossem as diferenças, e as disputas que produzissem, havia entre todos a ideia de uma certa segurança nos acordos. Isto é agora desafiado pelo falso anti-racismo de um mundo único.
Deixem-nos discutir a raça. Deixem-nos ver se a defesa da raça oferece um desafio para o chamado mundo único. É uma boa maneira de começar. Se gostamos dos frutos desta discussão, podemos levá-la mais longe. Pode ser a ideia revolucionária a levantar contra a uniformidade, conformidade, a monotonia, o destrutivo e a globalização.
Somos todos iguais, mas não somos o mesmo.
domingo, 24 de junho de 2012
Discutindo a Raça num Mundo Global
Discutindo a Raça num Mundo Global , por Welf Herfurth (Tradução minha)
O tema da raça e diferença racial é algo que muita gente evita. Alguns consideram isso maus modos ou algo de indelicado. Outros dizem que é ofensivo e que a sua discussão devia ser proibida por lei. Em relação a isso chegam ao ponto de negar a existência de raças, afirmando as mais variadas teorias religiosas, filosóficas, científicas e morais em apoio da tese. Algumas pessoas poderão concluir que as raças existem de um modo limitado e quase sem sentido e que por razões 'humanas-universalistas' elas devem ser abolidas.
Obviamente que há pessoas - em todas as raças - que acreditam que a sua particular origem as torna sábias, boas ou superiores. O facto que existam este tipo de seres humanos pode condicionar as atitudes daqueles que promovem o assunto não nos confundirem mais. Por vezes este grupo é totalmente ofensivo e alguns entre eles têm uma constituição mental genocida. Apesar disso, isso não torna inválida a existência de raças enquanto tais. Os antigos Chineses que se referiam a outros como bárbaros ou o Hitleriano que se refugiou numa falsa estética ou o Judeu Sionista que acredita que alguns povos são entidades inferiores são usados por muitos como desculpas para se recusarem tomar em consideração qualquer teoria da raça que proclame uma virtude na sua existência.
Não tenho medo de discutir a raça. Porque estou preparado para aceitar que as raças existem, por isso digo: ' De onde vieram? O que é que isso significa?'
Considero raça e espécies coisas diferentes. Claro que concordo que os humanos como todo são uma espécie, mas dentro da família temos raças diferentes. É como no mundo animal. Temos cães, gatos, baleias, veados, etc., mas dentro de cada 'espécie' temos diferentes raças. Pode ser uma descrição simplista mas vejam os tipos de cães. Temos o Pastor-Alemão, Schnauzer, Fox-Terrier, etc. São todos cães, mas são diferentes - em aparência, tamanho e temperamento. podem procriar entre eles, se vocês desejarem, mas o sentido de individualidade pode perder-se. Na minha opinião, acontece o mesmo com os humanos. Caminhamos todos sobre duas pernas; temos uma cabeça, braços e pernas. Pensamos, temos necessidades e precisamos de amar e ser amados. Comunicamos uns com os outros e sempre nos vimos a nós próprios relacionados uns com os outros. Não temos dúvidas de que somos, contudo, 'animais' muito especiais ( reparo que pode haver uma certa oposição religiosa ao aplicar este termo, mas a minha intenção rapidamente se tornará clara). Essencialmente, temos consciência de nós próprios. Os filósofos debateram durante muito tempo essa noção. É a capacidade de pensar em termos 'superiores', termos morais, distinguir quereres e necessidades, regular impulsos, de agir socialmente que torna a espécie humana especial. Porque deveríamos ficar surpreendidos se a natureza equipou cada uma das raças de modo ligeiramente diferente?
Notamos grandes diferenças entre as diferentes raças. Não apenas a cor da pele, mas também o modo como agimos em diferentes situações e as nossas capacidades físicas. A raça Negróide é geralmente uma raça mais física do que a Asiática e 'Indiana' ou Europeia ou Semita. Tem conhecidas capacidades em certos desportos e nas canções, no trabalho físico e na resistência à dor. Por outro lado, alguns grupos Asiáticos, têm um Q.I. mais elevado do que o homem branco para o refinamento da vida e da cultura. Os Esquimós superam os outros em Q.I., mas os grupos negros parecem ficar no fundo da tabela. Por conseguinte, o homem branco é mais prático e científico. Os grupos Semíticos têm a capacidade de formar intrincados sistemas religiosos e místicos Gnósticos. Nalguns aspectos, cada um é melhor do que o outro e noutros pior.
Há também diferenças dentro das raças por meio das quais cada uma pode ser dividida em vários sub-grupos. Basta olharmos para os Europeus. São 'brancos', mas o Italianos são diferentes dos Suecos, os Alemães são cultural e temperamentalmente diferentes dos Russos. Mas esta diferença é primeiramente baseada nos seus hábitos, cuja influência vem do meio onde vivem. Há também certas variações anatómicas.
Suponho que podemos aplicar esse princípio à raça Asiática. Os Japoneses são mais 'claros' do que os Vietnamitas; os Chineses Han têm constituição mais robusta do que os Tailandeses. E por aí fora.
Esta incrível diferença entre raças e as variações dentro delas é uma coisa natural. Podemos dizer que Deus fez com que assim fosse (se temos uma visão religiosa) ou podemos dizer que foi obra da natureza (se formos evolucionistas) . De qualquer dos modos, é um facto da existência. Parece ser um facto assombroso.
As diferenças na humanidade não podem ser uma coisa censurável mas apenas aceite. Uma vez aceites, devemos celebrá-las. Atrever-me ia a dizer que uma discussão adequada da existência da raça implica uma revolução na filosofia do politicamente correcto.
Quando viajo, atravesso uma fronteira e entro instantaneamente num mundo diferente. Ir apenas da Alemanha à Suíça é espantoso. A paisagem pode ser a mesma, como a arquitectura, mas as pessoas e as culturas são diferentes. E é isso que eu gostaria de preservar. Olhem para a Europa actual. Temos tantas outras raças a viver em Inglaterra que mais de metade de Londres não é branca. Se formos a alguns países no mundo Árabe, pensamos estar no Paquistão. Se formos à Índia, encontramos pessoas que querem ser Americanas a falar somente em Inglês. Que efeito tem toda esta pseudo-globaização na economia deste país? E como fica a sobrevivência do património dos povos nativos? Sou Alemão, mas não ficaria ofendido se pessoas num país Africano ficassem incomodadas com demasiados turistas nossos ou homens de negócios tornando-se pragas de si próprios. Não me ofende como 'homem branco' saber que os Malaios pintaram grandes slogans nos anos 50 que diziam: ' Britânicos, vão para casa!' Também não fiquei chateado quando a Líbia mandou para casa muitos dos seus trabalhadores de fora ou quando a Nigéria mandou embora os seus imigrantes ilegais. Nem fico ofendido quando um Islandês pergunta porque precisam de Indianos no seu país. Parece que se cada um estivesse no seu sítio, sendo si mesmo, haveria menos tensão e mais respeito?
Onde acaba toda esta pressão para 'um único mundo'? Imaginem se todas as pessoas do mundo ficassem da cor do chocolate, com cabelo e olhos escuros? Sem mais Asiáticos, Africanos, Europeus ou Indianos. Assumamos então que não haveria mais diversidade racial entre as pessoas. Assumamos que poderíamos ensinar uma língua, usar um sistema monetário, quebrar as barreiras e fronteiras e viver num enorme mercado. Onde estaria o benefício? Pensamos mesmo que isso em si mesmo formaria uma melhor humanidade ou um mundo mais harmonioso, próspero ou cultural? E, obviamente, podemos assumir que se colocássemos a humanidade numa misturadora essa diferenciação não reapareceria, numa nova forma talvez, mas que ainda funcionasse nos assuntos humanos?
O tema da raça e diferença racial é algo que muita gente evita. Alguns consideram isso maus modos ou algo de indelicado. Outros dizem que é ofensivo e que a sua discussão devia ser proibida por lei. Em relação a isso chegam ao ponto de negar a existência de raças, afirmando as mais variadas teorias religiosas, filosóficas, científicas e morais em apoio da tese. Algumas pessoas poderão concluir que as raças existem de um modo limitado e quase sem sentido e que por razões 'humanas-universalistas' elas devem ser abolidas.
Obviamente que há pessoas - em todas as raças - que acreditam que a sua particular origem as torna sábias, boas ou superiores. O facto que existam este tipo de seres humanos pode condicionar as atitudes daqueles que promovem o assunto não nos confundirem mais. Por vezes este grupo é totalmente ofensivo e alguns entre eles têm uma constituição mental genocida. Apesar disso, isso não torna inválida a existência de raças enquanto tais. Os antigos Chineses que se referiam a outros como bárbaros ou o Hitleriano que se refugiou numa falsa estética ou o Judeu Sionista que acredita que alguns povos são entidades inferiores são usados por muitos como desculpas para se recusarem tomar em consideração qualquer teoria da raça que proclame uma virtude na sua existência.
Não tenho medo de discutir a raça. Porque estou preparado para aceitar que as raças existem, por isso digo: ' De onde vieram? O que é que isso significa?'
Considero raça e espécies coisas diferentes. Claro que concordo que os humanos como todo são uma espécie, mas dentro da família temos raças diferentes. É como no mundo animal. Temos cães, gatos, baleias, veados, etc., mas dentro de cada 'espécie' temos diferentes raças. Pode ser uma descrição simplista mas vejam os tipos de cães. Temos o Pastor-Alemão, Schnauzer, Fox-Terrier, etc. São todos cães, mas são diferentes - em aparência, tamanho e temperamento. podem procriar entre eles, se vocês desejarem, mas o sentido de individualidade pode perder-se. Na minha opinião, acontece o mesmo com os humanos. Caminhamos todos sobre duas pernas; temos uma cabeça, braços e pernas. Pensamos, temos necessidades e precisamos de amar e ser amados. Comunicamos uns com os outros e sempre nos vimos a nós próprios relacionados uns com os outros. Não temos dúvidas de que somos, contudo, 'animais' muito especiais ( reparo que pode haver uma certa oposição religiosa ao aplicar este termo, mas a minha intenção rapidamente se tornará clara). Essencialmente, temos consciência de nós próprios. Os filósofos debateram durante muito tempo essa noção. É a capacidade de pensar em termos 'superiores', termos morais, distinguir quereres e necessidades, regular impulsos, de agir socialmente que torna a espécie humana especial. Porque deveríamos ficar surpreendidos se a natureza equipou cada uma das raças de modo ligeiramente diferente?
Notamos grandes diferenças entre as diferentes raças. Não apenas a cor da pele, mas também o modo como agimos em diferentes situações e as nossas capacidades físicas. A raça Negróide é geralmente uma raça mais física do que a Asiática e 'Indiana' ou Europeia ou Semita. Tem conhecidas capacidades em certos desportos e nas canções, no trabalho físico e na resistência à dor. Por outro lado, alguns grupos Asiáticos, têm um Q.I. mais elevado do que o homem branco para o refinamento da vida e da cultura. Os Esquimós superam os outros em Q.I., mas os grupos negros parecem ficar no fundo da tabela. Por conseguinte, o homem branco é mais prático e científico. Os grupos Semíticos têm a capacidade de formar intrincados sistemas religiosos e místicos Gnósticos. Nalguns aspectos, cada um é melhor do que o outro e noutros pior.
Há também diferenças dentro das raças por meio das quais cada uma pode ser dividida em vários sub-grupos. Basta olharmos para os Europeus. São 'brancos', mas o Italianos são diferentes dos Suecos, os Alemães são cultural e temperamentalmente diferentes dos Russos. Mas esta diferença é primeiramente baseada nos seus hábitos, cuja influência vem do meio onde vivem. Há também certas variações anatómicas.
Suponho que podemos aplicar esse princípio à raça Asiática. Os Japoneses são mais 'claros' do que os Vietnamitas; os Chineses Han têm constituição mais robusta do que os Tailandeses. E por aí fora.
Esta incrível diferença entre raças e as variações dentro delas é uma coisa natural. Podemos dizer que Deus fez com que assim fosse (se temos uma visão religiosa) ou podemos dizer que foi obra da natureza (se formos evolucionistas) . De qualquer dos modos, é um facto da existência. Parece ser um facto assombroso.
As diferenças na humanidade não podem ser uma coisa censurável mas apenas aceite. Uma vez aceites, devemos celebrá-las. Atrever-me ia a dizer que uma discussão adequada da existência da raça implica uma revolução na filosofia do politicamente correcto.
Quando viajo, atravesso uma fronteira e entro instantaneamente num mundo diferente. Ir apenas da Alemanha à Suíça é espantoso. A paisagem pode ser a mesma, como a arquitectura, mas as pessoas e as culturas são diferentes. E é isso que eu gostaria de preservar. Olhem para a Europa actual. Temos tantas outras raças a viver em Inglaterra que mais de metade de Londres não é branca. Se formos a alguns países no mundo Árabe, pensamos estar no Paquistão. Se formos à Índia, encontramos pessoas que querem ser Americanas a falar somente em Inglês. Que efeito tem toda esta pseudo-globaização na economia deste país? E como fica a sobrevivência do património dos povos nativos? Sou Alemão, mas não ficaria ofendido se pessoas num país Africano ficassem incomodadas com demasiados turistas nossos ou homens de negócios tornando-se pragas de si próprios. Não me ofende como 'homem branco' saber que os Malaios pintaram grandes slogans nos anos 50 que diziam: ' Britânicos, vão para casa!' Também não fiquei chateado quando a Líbia mandou para casa muitos dos seus trabalhadores de fora ou quando a Nigéria mandou embora os seus imigrantes ilegais. Nem fico ofendido quando um Islandês pergunta porque precisam de Indianos no seu país. Parece que se cada um estivesse no seu sítio, sendo si mesmo, haveria menos tensão e mais respeito?
Onde acaba toda esta pressão para 'um único mundo'? Imaginem se todas as pessoas do mundo ficassem da cor do chocolate, com cabelo e olhos escuros? Sem mais Asiáticos, Africanos, Europeus ou Indianos. Assumamos então que não haveria mais diversidade racial entre as pessoas. Assumamos que poderíamos ensinar uma língua, usar um sistema monetário, quebrar as barreiras e fronteiras e viver num enorme mercado. Onde estaria o benefício? Pensamos mesmo que isso em si mesmo formaria uma melhor humanidade ou um mundo mais harmonioso, próspero ou cultural? E, obviamente, podemos assumir que se colocássemos a humanidade numa misturadora essa diferenciação não reapareceria, numa nova forma talvez, mas que ainda funcionasse nos assuntos humanos?
sábado, 23 de junho de 2012
Saqueadores
Saqueadores
Atravessam mares e continentes
Em busca de novos proveitos
Causam a morte e a destruição
Às leis humanas não estão sujeitos
Em nome da paz e liberdade
Da tolerância e democracia
Levam a guerra a toda a parte
É a Nova Ordem que se anuncia
Devastam cidades e aldeias
Constroem muros e barreiras
Lançam bombas, saqueiam a Terra
A ganância não tem fronteiras
Democratas e ditadores
Em cumplicidades obscenas
Partilham repastos e honrarias
A discórdia irrompe, há problemas
A arma dos banqueiros
É usura desmedida
As notícias dos jornalistas
Manipulação consentida
Políticos e magnatas
Aliados e cleptocratas
Os corruptos andam a monte
Governo Mundial no horizonte
N. Afonso, 15.06.2012
Atravessam mares e continentes
Em busca de novos proveitos
Causam a morte e a destruição
Às leis humanas não estão sujeitos
Em nome da paz e liberdade
Da tolerância e democracia
Levam a guerra a toda a parte
É a Nova Ordem que se anuncia
Devastam cidades e aldeias
Constroem muros e barreiras
Lançam bombas, saqueiam a Terra
A ganância não tem fronteiras
Democratas e ditadores
Em cumplicidades obscenas
Partilham repastos e honrarias
A discórdia irrompe, há problemas
A arma dos banqueiros
É usura desmedida
As notícias dos jornalistas
Manipulação consentida
Políticos e magnatas
Aliados e cleptocratas
Os corruptos andam a monte
Governo Mundial no horizonte
N. Afonso, 15.06.2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Antimoderno
Antimoderno
O Homem moderno
Da Natureza afastado
Não tem Deus ou sequer Lei
Crê que viver é um fardo
N. Afonso, 9.06.2012
O Homem moderno
Da Natureza afastado
Não tem Deus ou sequer Lei
Crê que viver é um fardo
N. Afonso, 9.06.2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Foi a Revolução Francesa uma vingança dos Templários?
Foi a Revolução Francesa uma vingança dos Templários?, por Julius Evola
'' Escreveu-se muito a respeito da Revolução Francesa e sobre a causa que a originou; habitualmente reconhece-se o papel que, pelo menos como preparação intelectual, tiveram certas sociedades secretas e especialmente a dos denominados Iluminados. Uma tese específica e mais avançada é aquela que a tal respeito sustenta que a Revolução Francesa tenha representado uma vingança dos Templários. Já num período extremamente próximo àquela revolução apareceu uma ideia semelhante. Seguidamente De Guaita haveria de retomá-la e aprofundá-la.
A destruição da Ordem dos Cavaleiros Templários foi um dos acontecimentos mais trágicos e misteriosos da Idade Média. Os Templários eram uma Ordem cruzada de carácter tanto ascético como guerreiro, fundada em 1118 por Hugues de Paiyns. Exaltada por S.Bernardo na sua De Laude Novae Militiae, haveria de tornar-se rapidamente numa das ordens cavalheirescas mais ricas e poderosas. De forma improvisada em 1307, a mesma foi acusada pela Inquisição. A iniciativa partiu essencialmente de uma figura sinistra de soberano, Filipe O Belo de França, que impôs a sua vontade ao débil Papa Clemente V, conseguindo para si as grandes riquezas da Ordem. Acusava-se os Templários de professarem só em aparência a fé cristã, de terem um culto secreto e uma iniciação alheia ao cristianismo e até mesmo anti-cristã. Como foram as coisas verdadeiramente é algo que não se pôde nunca saber com exactidão. De qualquer forma o processo concluiu com uma condenação: a Ordem foi dissolvida, a maior parte dos Templários foi massacrada e terminou na fogueira. Foi queimado também o Grão-Mestre, Jacques de Molay. Este justamente na fogueira profetizou os dias da morte dos responsáveis da destruição da Ordem, do rei e do pontífice. Filipe O Belo e Clemente V haveriam de morrer exactamente dentro dos termos profetizados pelo Grão-Mestre Templário para apresentar-se perante o tribunal divino. Diz-se que alguns Templários que se salvaram do massacre se refugiaram na corte de Robert Bruce, Rei da Escócia, e que se integraram em certas sociedades secretas preexistentes. De qualquer modo, de acordo com a tese mencionada ao início, certas derivações dos Templários teriam continuado de maneira subterrânea até ao próprio período da Revolução Francesa e teriam preparado, como uma verdadeira vingança, a queda da casa de França. Que algumas sociedades secretas se tivessem organizado para fins revolucionários, isso é algo desvelado pela investigaçao histórica. Uma mera casualidade - o facto de que um correio das mesmas fosse abatido por um raio - permitiu descobrir documentos dos Iluminados que continham planos revolucionários. Mais importante ainda foi a reunião secreta que se realizou em Frankfurt em 1780. Foi descrita de maneira novelesca por Alexandre Dumas no seu famoso livro Joseph Balsamo, onde seguramente se serviu dos apontamentos, publicados em Itália em 1790 e em França em 1791, do processo realizado pelo Santo Ofício a este misterioso personagem conhecido pelo nome de Cagliostro. Na sua exposição Cagliostro fala daquela reunião, faz menção aos Templários, diz que os convocados se comprometeram a derrubar a casa de França; que logo após a queda desta monarquia a sua acção haveria de dirigir-se para Itália tendo em mira particularmente Roma, sede do Papado.
A tudo isto devem juntar-se as revelações feitas em 1796 por parte de Gassicourt num livro sumamente raro, Le Tombeau de Jacques Molay. No mesmo sustenta-se que '' os feitos da Revolução Francesa têm um signo Templário ''. Segundo o autor o próprio nome dos Jacobinos - ou seja, os principais promotores da Revolução - viria do Grão-Mestre Templário, Jacques de Molay, e não, como geralmente se crê, da igreja de religiosos jacobinos, lugar de reunião que a organização secreta tinha escolhido por mera casualidade. E a consigna da seita, que seria mantida sucessivamente em altos graus de associações similares, compunha-se das iniciais do nome completo do Grão-Mestre Templário.
Outra circunstância estranha e significativa está representada pela escolha do lugar onde foi mantido prisioneiro o último rei de França, Luís XVI; lugar que só abandonaria no momento de subir ao patíbulo. Ainda que a Assembleia Nacional lhe houvesse destinado como cárcere um local do palácio do Luxemburgo, ele foi encerrado no Templo, ou seja, na sede dos Templários de Paris: quase como símbolo da vingança que golpeava, na pessoa do seu último descendente, a dinastia culpada da destruição da Ordem, no lugar que a mesma tinha ocupado.
São também mencionados outros elementos como apoio de tal tese. Naturalmente, uma investigação que, como esta, assenta sobre o que se desenrolou na sombra, por detrás dos bastidores da história conhecida, encontra dificuldades particulares. No caso específico, ainda admitindo todos os indícios, ficaria por verificar se existiu uma continuidade entre os agentes revolucionários em torno de '89 e os verdadeiros Templários medievais, podendo também ser que os primeiros tenham tomado dos segundos apenas o nome, ainda que pelo contrário tenham obedecido a forças obscuras de um tipo muito diferente. De qualquer modo a hipótese aqui assinalada é conhecida por parte daqueles que se debruçam sobre o que bem poderia ser denominada como a dimensão em profundidade da história. ''
Publicado no Boletim Evoliano #10- Mai-Ago.2010
domingo, 10 de junho de 2012
A Suástica
A Suástica, por René Guénon (Tradução minha)
'' Uma das formas mais relevantes do que chamámos cruz horizontal, isto é, a cruz traçada no plano em que representa um determinado estado de existência, é a figura da suástica, que parece relacionar-se directamente com a Tradição Primordial, já que se encontra entre os mais diferentes e afastados países, e desde as épocas mais remotas; longe de ser um símbolo exclusivamente oriental, como por vezes se pensa, é um dos que estão mais espalhados desde o Extremo Oriente ao Extremo Ocidente, pois até se encontra entre alguns povos indígenas da América. É certo que na actualidade se conserva sobretudo na Índia e Ásia central e oriental, e que talvez só nestas regiões se conhece o seu significado, mas no entanto, na própria Europa não desapareceu por completo. Na Antiguidade encontramos este símbolo particularmente entre os Celtas e na Grécia pré-helénica; também no Ocidente foi na Antiguidade um dos emblemas de Cristo e perdurou como tal até finais da Idade Média.
Dissemos noutra parte que a suástica é, essencialmente, o 'signo do pólo'; se a comparamos com a figura da cruz inscrita numa circunferência, facilmente nos damos conta de que se trata, no fundo, de dois símbolos de certo modo equivalentes; a rotação em redor do centro fixo, em vez de estar representada pelo traçado da circunferência, na suástica apenas está indicada pelas linhas acrescentadas aos extremos dos braços da cruz, que formam com estes ângulos rectos; estas linhas são tangentes à circunferência e indicam a direcção do movimento nos pontos correspondentes. Como a circunferência representa o mundo manifestado, o facto de que esteja implícita indica claramente que a suástica não é uma imagem do mundo, mas da acção do Princípio em relação ao mundo.
Se relacionamos a suástica com a rotação de uma esfera, com a esfera celeste em volta do seu eixo, supor-se-á traçada no plano equatorial e o ponto central será, como já explicámos, a projecção do eixo perpendicular a este plano. Em relação ao sentido da rotação indicado pela figura, a sua importância é apenas secundária e não afecta o significado geral do símbolo; de facto, podem encontrar-se as duas formas, indicando uma rotação da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, e sem que isso suponha sempre a intenção de indicar uma qualquer oposição entre elas. Se é certo que, em alguns países e e em certas épocas, se produziram cismas em relação à tradição ortodoxa, cujos partidários quiseram voluntariamente dar à figura uma orientação contrária à usual no meio de que se separaram, para afirmarem o seu antagonismo por meio de uma manifestação externa, isso não afecta de modo nenhum o seu significado essencial que continua a ser o mesmo.
Por outro lado, por vezes encontram-se associadas as duas formas; neste caso podemos considerar que representam uma mesma rotação vista dos dois pólos ao mesmo tempo; isto relaciona-se com o simbolismo muito complexo dos dois hemisférios, que não nos é possível abordar aqui.
Nem sequer podemos pretender desenvolver todas as considerações que o simbolismo da suástica pode causar, as quais, por outra parte, não se relacionam directamente com o objetco do presente estudo; mas não nos foi possível silenciar esta especial forma de cruz, devido à sua considerável importância do ponto de vista tradicional; por isso, cremos que foi necessário dar pelo menos estas indicações ainda que algo precisas, às quais nos limitaremos para não nos levar a dissertações demasiado extensas. ''
René Guénon ' La Esvástica' em ' El simbolismo de la Cruz ', (cap. X)', Obelisco, Barcelona, 1987
terça-feira, 5 de junho de 2012
De Babel a Constantinopla
De Babel a Constantinopla
I
A História deste mundo:
Tantas mentiras e trapaças
No palco há marionetas
Nos bastidores muitos senhores
II
Babel é nome de torre
Muitas línguas e raças
No Egipto governam os faraós
Reis e deuses entre nós
III
Na Índia surgem os Vedas
Buda, brâmanes e guerreiros
Terra antiga de sábios e ascetas
Alguns deles entre os primeiros
IV
A China tem Lao-Tzu
Confúcio e Sun-Tzu
No Império do Meio há artes marciais
Cidade Proibida, sei lá que mais
V
Os Persas de Xerxes nas Termópilas
Lutam contra os bravos Espartanos
Leónidas à frente, são só trezentos
Efialtes traidor, já antes de Alexandre tanta dor
VI
Pela Europa espalhadas
As tribos Celtas guerreiam
Vercingétorix valoroso em Alésia
Mesmo derrotadas, ainda hoje lembradas
VII
Em Belém nasce um menino
Que é rei e sacerdote
Leão de Judá,da linhagem de David
Morre no Gólgota, o mundo não acaba aqui
VIII
Tudo se perde na voragem
E os Césares de Roma?
Imperadores de outrora
Cai o pano, chega a hora...
IX
Na Europa a Era Feudal se anuncia
Clero, nobreza e povo à luz do dia
Carlos Magno, Sarracenos, Vikings e conventos
A Ocidente sopram agora outros ventos
X
No Japão do sol nascente
Há Imperadores e Samurais
Xóguns, o Zen, a cerimónia do chá
Além de Mishima e as artes florais
XI
Das Américas nos lembramos
Dos feitos dos Maias e Toltecas, Incas e Aztecas
Colombo, Magalhães, Cabral, Tenochtitlan e Machu Picchu
E as belas pirâmides, Cuzco, Popol Vuh e Tupac Amaru
XII
A Idade Média mais viver não pode
Constantinopla, diz-me quem te acode
Temem os Cristãos, Otomanos às portas
Agora é Mehmet II quem dita as leis
N. Afonso, 02.06.2012
sábado, 2 de junho de 2012
Ressurgir
Ressurgir
Essa espada de Dâmocles
Que pendia sobre a tua cabeça
E ameaçava o teu futuro
Ditava antes a tua sorte
Cortas os laços que te prendem
Às amarras do passado
Desfazes o nó atado
Em redor do teu coração
Ouves vozes que te aclamam
Quando brilhas na ribalta
As mesmas que te esquecem
No momento em que tudo falta
Mas agora que te ergues
Sozinho, sem escadas
Já nada te perturba
Ainda que te amaldiçoem
Mil vozes na noite
Perdem-se entre os destroços
Não fazem efeito
A vida é nada.
N. Afonso, 10.05.2012
Essa espada de Dâmocles
Que pendia sobre a tua cabeça
E ameaçava o teu futuro
Ditava antes a tua sorte
Cortas os laços que te prendem
Às amarras do passado
Desfazes o nó atado
Em redor do teu coração
Ouves vozes que te aclamam
Quando brilhas na ribalta
As mesmas que te esquecem
No momento em que tudo falta
Mas agora que te ergues
Sozinho, sem escadas
Já nada te perturba
Ainda que te amaldiçoem
Mil vozes na noite
Perdem-se entre os destroços
Não fazem efeito
A vida é nada.
N. Afonso, 10.05.2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
O Simbolismo do Centro
''O Centro é, eminentemente, a região do sagrado, a região da realidade absoluta. Semelhantemente, todos os outros símbolos da realidade absoluta (árvores da vida e imortalidade, fontes da juventude, etc) estão também situados num Centro. O caminho que leva ao Centro é um 'caminho difícil ' e isto acontece em todos níveis da realidade: convoluções difíceis de um templo (como em Borobdur); peregrinação a locais sagrados (Meca, Hardwar, Jerusalém); perigosas viagens das expedições heróicas em busca do Velo de Ouro, as Maçãs de Ouro, a Planta da Vida; andar às voltas em labirintos; dificuldades do que demanda pelo caminho do eu, até ao centro do seu ser e por aí em diante. O caminho é árduo, cheio de perigos, porque é, de facto, um rito da passagem do profano para o sagrado, do efémero e ilusório para a realidade e eternidade, da morte para a vida, do homem para a divindade. Alcançar o Centro equivale a uma consagração, uma inicição; a existência profana e ilusória de ontem dá lugar a uma nova, a uma vida que é real, duradoura e efectiva. ''
Mircea Eliade, O Mito do eterno retorno
sábado, 26 de maio de 2012
Três histórias Zen
O verdadeiro caminho
O mestre Zen Iquiú visitou Ninacava, pouco antes de ele abandonar esta vida.
- Queres que te conduza?- perguntou Iquiú.
Ninacava replicou:
-Cheguei aqui sozinho e parto sozinho. Que ajuda poderias dar-me?
Iquiú respondeu:
- Se pensas que realmente que chegas e partes, essa é a tua ilusão. Deixa que te mostre o caminho onde não há nem chegar nem partir.
Com estas palavras, Iquiú revelara tão claramente o caminho, que Ninacava sorriu e deixou este mundo.
O suor de Cazane
Cazane foi chamado a oficiar no funeral de um senhor da sua província.
Porque, até aí, nunca privara com senhores e nobres, ficou nervoso. Quando a cerimónia começou, Cazane estava a suar.
Mais tarde, já de regresso, reuniu os seus discípulos. Confessou que ainda não estava preparado para ser professor, dado que lhe faltava uma atitude no mundo dos famosos idêntica à que tinha na reclusão do templo. Depois, Cazane demitiu-se e fez-se pupilo de um outro mestre. Só oito anos mais tarde, já iluminado, voltou a ensinar os seus antigos pupilos.
Sem apego ao pó
Zenguetsu, um mestre chinês da Dinastia Tang, escreveu, para os seus pupilos, os seguintes conselhos:
Viver no mundo e, no entanto, não criar apego ao pó do mundo é o caminho de um verdadeiro estudante de Zen.
Ao testemunhar a boa acção de outrem, encoraja-te a seguir-lhe o exemplo. Ao saber do erro de outrem, diz a ti próprio que não o imites.
Ainda que estejas só num quarto às escuras, age como se estivesses perante um hóspede ilustre. Exprime os teus sentimentos, mas não te tornes mais expressivo que a tua verdadeira natureza.
A pobreza é o teu tesouro. Nunca a troques por uma vida de lazer.
Uma pessoa pode parecer um louco e no entanto não o ser. Poderá estar apenas a guardar cuidadosamente a sua sensatez.
As virtudes são o fruto da autodisciplina e não caem do céu por si próprias como a chuva ou a neve.
A modéstia é o alicerce de todas as virtudes.
Deixa que os teus vizinhos te descubram, antes de te apresentares a eles.
Um coração nobre nunca se força a exprimir-se. As suas palavras são como gemas raras, raramente expostas e de grande valor.
In ' 101 Histórias Zen ', de Nyogen Senzaki e Paul Reps
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Flores de Maio
Flores de Maio
A Primavera era nossa
Quando te dei flores em Maio
Cresciam junto ao penhasco
O abismo das nossas almas
A chama que se apaga
É a mesma que um dia se acendeu
O tempo que tudo corrói
É o mesmo que tudo faz crescer
As flores murcham sobre a mesa
Não há água que as rejuvenesça
A flecha que foi lançada
Jamais pode voltar atrás.
N.Afonso, 10.05.2012
A Primavera era nossa
Quando te dei flores em Maio
Cresciam junto ao penhasco
O abismo das nossas almas
A chama que se apaga
É a mesma que um dia se acendeu
O tempo que tudo corrói
É o mesmo que tudo faz crescer
As flores murcham sobre a mesa
Não há água que as rejuvenesça
A flecha que foi lançada
Jamais pode voltar atrás.
N.Afonso, 10.05.2012
sábado, 19 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Caminho do calvário
Caminho do calvário
Foges de ti próprio
És o Caim que matou Abel
Rogas pragas aos inimigos
Desconhecidos, sem nome
E de manhã quando te levantas
Encostas-te ao teu ego indolente
Semeias ventos entre os que passam
Depois acordas na tempestade
Carregas aos ombros
A cruz do teu destino
Espezinhas a lealdade
Ignoras a coragem
Desprezas a honra
Lisonjeias a traição
Chegou a hora!
Morrerás em vão.
N. Afonso, 6.05.2012
Foges de ti próprio
És o Caim que matou Abel
Rogas pragas aos inimigos
Desconhecidos, sem nome
E de manhã quando te levantas
Encostas-te ao teu ego indolente
Semeias ventos entre os que passam
Depois acordas na tempestade
Carregas aos ombros
A cruz do teu destino
Espezinhas a lealdade
Ignoras a coragem
Desprezas a honra
Lisonjeias a traição
Chegou a hora!
Morrerás em vão.
N. Afonso, 6.05.2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Evola- Aquilo que conta
'' As coisas chegaram a tal ponto que hoje nos perguntamos quem será capaz de assumir o mundo moderrno não em qualquer um dos seus aspectos particulares - «tecnocracia», «sociedade de consumo», etc.-, mas sim em bloco, até apreender o seu significado último. Só este poderia ser o princípio.
Mas para isso é necessário sair do círculo de atracção. É necessário saber conceber o outro - conseguir criar novos olhos e novos ouvidos para coisas que o afastamento tornou invisíveis e mudas. Só remontando aos significados e às visões em vigor antes que se estabelecessem as causas da civilização presente, é possível ter um ponto absoluto de referência, a chave para a compreensão efectiva de todos os desvios modernos - e ao mesmo tempo achar o baluarte sólido, a linha de resistência inviolável para aqueles a quem, apesar de tudo, será concedido o manterem-se erguidos. E hoje em dia o que conta - precisa e exclusivamente- é o trabalho de quem souber conservar-se dentro das linhas de superioridade: firme nos princípios; inacessível a qualquer concessão; indiferente perante as exaltações,as convulsões, as superstições e as prostituições a cujo ritmo dançam as gerações modernas. Só conta o silencioso manter-se firme de poucos, cuja presença impassível de «convidados de pedra» sirva para criar novas relações, novas distâncias e novos valores; para construir um pólo que, se obviamente não impedirá este mundo de desviados e exaltados de ser o que é, contudo será válido para transmitir a alguém a sensação da verdade - sensação essa que talvez até poderá ser o princípio de alguma crise libertadora. ''
Julius Evola ''Revolta contra o mundo moderno'', Publicações D.Quixote, 1989
segunda-feira, 7 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
A casa velha junto ao lago
A casa velha junto ao lago
Numa casa velha junto ao lago
Vive um homem solitário
Lembra os camaradas de outrora
Era a coragem a sua pátria
Na casa isolada de madeira
Uma arma gasta e uma cana de pesca
São agora as suas companheiras
Ele olha em frente, sem remorsos
O dia avança como tantos outros
O sol espreita entre os pinheiros
Uma águia paira nas alturas
Cantam aves nos altos ramos
O homem escuta e observa
A guerra- distante mas sempre perto
A vida- uma arco-íris de memórias
A morte- a outra margem do rio
A mente- apaziguada perante a dor
E a lua reflectida sobre as águas
Os irmãos caídos, nunca esquecidos
Em batalhas idas não perdidas.
N. Afonso, 6.04.2012
Numa casa velha junto ao lago
Vive um homem solitário
Lembra os camaradas de outrora
Era a coragem a sua pátria
Na casa isolada de madeira
Uma arma gasta e uma cana de pesca
São agora as suas companheiras
Ele olha em frente, sem remorsos
O dia avança como tantos outros
O sol espreita entre os pinheiros
Uma águia paira nas alturas
Cantam aves nos altos ramos
O homem escuta e observa
A guerra- distante mas sempre perto
A vida- uma arco-íris de memórias
A morte- a outra margem do rio
A mente- apaziguada perante a dor
E a lua reflectida sobre as águas
Os irmãos caídos, nunca esquecidos
Em batalhas idas não perdidas.
N. Afonso, 6.04.2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Decadência e ruína do império Freudiano(excerto)
Hans Jurgen Eysenck, ' Decadência e ruína do império Freudiano' ( Tradução minha a partir do Castelhano)
'' Quando eu era estudante, a vida intelectual europeia e americana estava dominada por três grandes figuras: Einstein na Física; Karl Marx na Economia e Sociologia e Sigmund Freud na Psicologia.
Dos três, foi Freud quem pior sofreu a prova do tempo. Mais que nociva, a sua doutrina parece hoje desprovida de carácter científico, no sentido de que não permite estabelecer previsões controláveis. Assim o notaram Karl Popper e outros epistemólogos: se determinamos de que modo uma teoria é desmentida pela experiência, quer dizer que, cientificamente, essa teoria não tem nada para dizer. Mas ainda, os métodos de tratamento que Freud retira das suas ideias são hoje considerados como quase ineficazes. Entre os especialistas a sua fama caiu muito, ainda que não se possa contestar como profeta da 'mudança social'.
O Mito da psicanálise
Freud pensou que a psicanálise encontraria uma virulenta resistência na opinião pública, mas assim não foi. A sua doutrina foi aceite com mais facilidade do que nenhuma outra ideia revolucionária, Em psiquiatria o seu método teve, até hoje, uma importância considerável, sobretudo nos Estados Unidos. Deste modo, a psicanálise é o único método de psicologia conhecido por escritores, jornalistas, cineastas, professores, filósofos, e até o homem da rua. Para muita gente, psicanálise é sinónimo de psicologia. Deparamo-nos assim com uma situação curiosa, no sentido de que a psicanálise é plenamente aceite pelos profanos, enquanto que é rejeitada pelos que nesse domínio possuem conhecimentos sérios.
A conclusão de tal estado de coisas é que a psicanálise é um mito, quer dizer, um conjunto de crenças semi--religiosas propagadas por indivíduos que se devem considerar não como investigadores mas como profetas ou iluminados.
Falta de rigor
Freud, por seu lado, estava mais interessado na psicanálise como filosofia geral que pelos seus conhecimentos respeitantes à pessoa e à possibilidade de conhecer o seu «inconsciente«. Dava muita pouca importância aos aspectos curativos da sua doutrina, e no final da sua vida, tornou-se algo céptico em relação às «curas» que obrava. Mas os seus discípulos não estão nessa via: eles persistem em afirmar que a psicanálise é, não só o melhor método de tratamento, mas o único que garante uma cura verdadeira.
Na verdade, a única coisa que costumam fazer os psicanalistas é dar a conhecer exemplos isolados e individuais (obviamente, sempre curas) e depois de utilizarem tais exemplos retiram conclusões de alcance geral. Este procedimento é o exempo clássico do sofisma ' post hoc, ergo propter hoc '. O facto de que um doente chamado John Doe, que sofre uma fobia, comece a sentir melhoria depois de quatro anos de tratamento psicanalítico, não prova de modo nenhum que John Doe deva a sua melhoria à psicanálise e ainda menos que essa fobia se cure com o tratamento dispensado.
Se querem provar a eficácia dos seus métodos, os psicanalistas deveriam ser mais rigorosos, porque se os pacientes tratados por eles não curam mais nem em maior número do que os tratados com outros métodos, os casos de cura não devem considerar-se. Mais ainda, os sujeitos tratados pela psicanálise, demoram mais do que os ausentes do tratamento. Esta conclusão deduz-se da relação entre curas e sujeitos tratados.
Sessenta anos de atraso
Em 1952 publiquei os resultados das minhas observações: a psicanálise produz a menor cura de pessoas afectadas por neurose. produziu-se um avalancha de réplicas, críticas e rejeições, mas nem uma delas mencionava um caso verificável experimentalmente que demonstrasse o valor do tratamento psicanalítico.
Devemos voltar ao paradoxo invocado no início deste artigo: se os espíritos científicos e familiares com a psicologia rejeitam cada vez mais a teoria de Freud, poque são tão populares? A resposta é simples: Freud é, em si, um escritor e um dramaturgo. A sua doutrina tem o aspecto de um drama moralizante, com os seus heróis, os seus malvados e os seus monstros. Aqui o Ego, o Ele e o SuperEgo; além o censor, disposto a lutar com o inconsciente. Toda a trama, por outro lado, está centrada na sexualidade. Pode haver algo mais atraente? Mas nada tem que ver com a ciência. O próprio Freud disse: eu não sou por natureza cientista.
As teorias de Freud têm a vantagem de que todos podem brincar a psicanalisar os seus amigos. Como a prova cientìfica não intervém para nada, nunca haverá erro. Assim se populariza a psicanálise e nasce o paradoxo. Agora, já podem os sábios franzir o nariz ou os epistemólogos assinalar que as doutrinas de Freud carecem de fundamento, porque como o homem da rua não lê as publicações científicas ou as revistas de filosofia, nada disto surtirá qualquer efeito.
Mas outros métodos de tratamento mais rápidos e eficazes tendem hoje a substituir a psicanálise. A casa que Freud construíra foi demolida; alguns tijolos servirão sem súvida a futuros arquitectos, mas a nova construção não se parecerá em nada à de Freud.
Freud atrasou a psiquiatria mais de sessenta anos, ao não dar a menor importância à prova científica. Abandonando Freud, a psiquiatria poderá ser reconhecida como uma disciplina verdadeiramente científica.''
Freud
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