Caminho do calvário
Foges de ti próprio
És o Caim que matou Abel
Rogas pragas aos inimigos
Desconhecidos, sem nome
E de manhã quando te levantas
Encostas-te ao teu ego indolente
Semeias ventos entre os que passam
Depois acordas na tempestade
Carregas aos ombros
A cruz do teu destino
Espezinhas a lealdade
Ignoras a coragem
Desprezas a honra
Lisonjeias a traição
Chegou a hora!
Morrerás em vão.
N. Afonso, 6.05.2012
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