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sábado, 13 de outubro de 2012

Evola e a Tradição



'' Enquanto ' transcendência imanente ' o tradere, a transmissão (logo, a Tradição) não se refere a uma abstracção que se possa contemplar, mas a uma energia que, apesar de invisível não deixa de ser real. É aos chefes e à elite que cabe assegurar essa transmissão, no interior de certos quadros institucionais, variáveis mas homólogos na sua finalidade. É evidente que esta se encontra perfeitamente garantida enquanto é paralela à continuidade rigorosamente controlada de um mesmo sangue.  De facto, quando a cadeia de transmissão se interrompe é muito difícil restabelecê-la. Que a Tradição seja o oposto de tudo o que é democracia, igualitarismo, primado da sociedade sobre o Estado, poder que vem de baixo, etc., é inútil sublinhá-lo. ''
(Julius Evola, '' O Arco e a Clava, 1968)

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