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sábado, 27 de outubro de 2012

Europa patria nostra

Europa patria nostra


Desde tempos remotos
Nesta terra habitaram
Agricultores e pastores
Conquistadores e navegadores

Gentes nómadas e sedentárias
Culturas e línguas várias

Há mais de um século
Que Nietzsche partiu
Antes dele Goethe triunfou
Homero, estás já longe...
E Péricles, o que nos deixou?

A Grécia dos primórdios
De outros mais nos falou
Apolo, Leónidas e Zeus
Dórios, Espartanos e Aqueus

Oráculo de Delfos, Platão, Aristóteles
Entre tantos outros
Que enumerar não vou

Ó Europa, pátria nossa
O teu legado não esquecemos
Nos escombros de agora
Muitos de nós perecemos

Aqui se ergueram sacros templos e catedrais
Mas hoje o que resta, ó venais?

Governaram reis e imperadores
Lutaram plebeus, santos e aristocratas
Brilharam poetas, sábios e guerreiros
Também iniciados e cavaleiros

Cantaram monges e trovadores
Fomos pagãos antes de cristãos
Roma foi até Monarquia
Antes do Império ver o dia

Tantos povos
Por aqui passaram
Neste velho continente
Que em ruínas deixaram

Iberos e Celtas
Germanos e Vikings
Eslavos e Helenos
Deles todos nos lembremos

Preservemos Dante e Shakespeare
Camões, Yeats e Pessoa
Rilke, Leopardi, Holderlin
Olha Eliade em Lisboa!

Junger foi dissidente
Vida cheia e longa viveu
Codreanu legionário
Pelos seus combateu

Também Evola e Guénon
A sua herança nos deixaram

Arda a chama
Da nossa revolução
Não perdoamos a traição.

N. Afonso, 23.10.2012


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