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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Natal e o Solstício de Inverno


Natal e o Solstício de Inverno, por Julius Evola

'' Poucos suspeitam de que os feriados (i.e., os dias santos Católicos) actuais, no século dos arranha-céus, da rádio, dos grandes movimentos de massas são celebrados e continuam...uma remota tradição, levando-nos de volta aos tempos em que quase na alvorada da humanidade se iniciou o movimento ascendente da primeira civilização Ariana; uma tradição na qual, além disso, a grande voz daqueles homens se expressa, mais do que uma crença em particular.
  Um facto desconhecido da maioria tem de ser desde já lembrado; que nas suas origens a data do Natal e a do ano novo coincidiam, esta data, não sendo arbitrária, mas ligada a um evento cósmico preciso, o Solstício de Inverno.
  O Solstício de Inverno é, de facto, a 25 de Dezembro, que é a data do Natal, daí conhecida, mas que nas suas origens tinha um significado essencialmente solar. Isso aparece também na Roma Antiga: a data de Natal na Roma Antiga era a do nascer do Sol, o Deus Invicto, Natalis Solis Invicti. Com isso, como dia do Sol novo- dies soli novi - na época imperial, anunciava o início do ano novo, o novo ciclo. Mas este ''nascimento solar'' de Roma no período imperial, por sua vez, referia-se a uma tradição de algum modo mais remota de origem Nórdico-Ária.
   Do restabelecer, Sol, a divindade solar, já aparecera entre os deuses indígenas, ou seja, entre as divindades de origem Romana, transmitidas de ainda mais distantes ciclos de civilização. Na realidade, a religião solar do período imperial, em larga medida, tinha o significado de uma recuperação e quase um renascimento, infelizmente alterada por vários factores de decomposição, de uma muito antiga herança Ariana.
  Na tradição Ária e Nórdica e na própria Roma, o mesmo tema tinha uma importância não apenas mística e religiosa mas sagrada, heróica e cósmica ao mesmo tempo. Era a tradição de um povo, a quem a mesma natureza, a mesma grande voz de que escrevi, naquela época, a tradição de um mistério de ressurreição, do nascimento do renascimento de um início não somente de '' luz '' e nova vida, mas também de Imperium, na mais alta e augusta acepção da palavra ''.

Julius Evola '' Roma e il natale solare nella tradizione nordico-aria '', in « La difesa della raza » (1940).

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