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terça-feira, 29 de abril de 2014

Soneto da neve fria

Soneto da neve fria

Pões as mãos na neve fria
Ela é pura, dura, inclemente
Se a alvorada é escura
Por certo não te alumia
Até que o Sol te desmente
Quando transforma esse escuro dia
Num outro solarengo e altivo
Dessa manhã não mais ficas cativo
Porque as Trevas foram
Dissipadas pela Luz
E agora já não te seduz
Esse sombrio amanhecer
Mas sim uma nova noite
Que irá um novo dia anteceder.

Artur Granja/N.Afonso

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