Entre o sonho e o sono
Dorme. Tudo é como um sonho.
O teu corpo está inerte
Sobre os lençóis de seda
E entre o sonho e
O sono profundo
Nesse intervalo imperceptível
Sabes o que mora aí?
Nessa linha de tempo
Tão ténue e subtil
E para lá do sono profundo
Existe algo também
A tua beleza de mármore
O teu rosto alvo e frio
Um vislumbre de imortalidade
Mas o fim ali tão perto
De súbito acordas, assustada
E em breve já nada és...
N. Afonso, 01.01.2013
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