Selo supremo
Derretem os gelos
Os medos e ilusões
Congela a angústia
Depois morre a inércia
Das cinzas da dor
Renasce a força
Um rochedo da vontade
Há um sopro que apaga
As velas frágeis da mentira
Vê como se desfazem
As torres altas da iniquidade
Despedaçam-se ídolos e ideais
Com pés de barro fabricados
Também eles apodreceram
Repletos do bolor da falsidade
Tudo cai à tua passagem
Homens, muros, poderes, ideias
Selo ímpar da verdade!
N. Afonso, 15.11.2012
Sem comentários:
Enviar um comentário