Inominável
Sei que rostos se escondem
Por detrás das máscaras
Que mãos tocam
As cordas invisíveis
Qual a melodia que soa
No final do dia
Os segredos ditos
No escuro do silêncio
Que homens se erguem
No meio da tempestade
Qual a voz que acalma
A criança que chora
Quando o luar brilha
Na noite sem fim...
Qual o código secreto
Que abre o cofre
E os nomes inscritos
No livro da vida
Os rios que nascem
Em montanhas ocultas
Quais os seios que amamentam
A sede de conhecimento
As sementes que germinam
Nos mais férteis campos
E qual a porta que guarda
O templo de luz...
N. Afonso, 27.11.2012
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Cardos ao Sol
Cardos ao Sol
Brilha alto o Sol
No seu esplendor
O dia é fugaz para quem vive a correr
Mas longo para quem é paciente
A estrada é estreita
Para o viajante
Os passos lentos em silêncio
A viagem é árdua e penosa
O tempo gira
Em teu redor
Essa espiral sem fim
Crescem flores no precipício
E espinhos nos verdes cardos
Um manto de névoa
Cobre o topo
De uma montanha
De incertezas
Existe beleza numa
Planície estéril
E algum orgulho
No abismo criador?
N. Afonso, 21.11.2012
Brilha alto o Sol
No seu esplendor
O dia é fugaz para quem vive a correr
Mas longo para quem é paciente
A estrada é estreita
Para o viajante
Os passos lentos em silêncio
A viagem é árdua e penosa
O tempo gira
Em teu redor
Essa espiral sem fim
Crescem flores no precipício
E espinhos nos verdes cardos
Um manto de névoa
Cobre o topo
De uma montanha
De incertezas
Existe beleza numa
Planície estéril
E algum orgulho
No abismo criador?
N. Afonso, 21.11.2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Selo supremo
Selo supremo
Derretem os gelos
Os medos e ilusões
Congela a angústia
Depois morre a inércia
Das cinzas da dor
Renasce a força
Um rochedo da vontade
Há um sopro que apaga
As velas frágeis da mentira
Vê como se desfazem
As torres altas da iniquidade
Despedaçam-se ídolos e ideais
Com pés de barro fabricados
Também eles apodreceram
Repletos do bolor da falsidade
Tudo cai à tua passagem
Homens, muros, poderes, ideias
Selo ímpar da verdade!
N. Afonso, 15.11.2012
Derretem os gelos
Os medos e ilusões
Congela a angústia
Depois morre a inércia
Das cinzas da dor
Renasce a força
Um rochedo da vontade
Há um sopro que apaga
As velas frágeis da mentira
Vê como se desfazem
As torres altas da iniquidade
Despedaçam-se ídolos e ideais
Com pés de barro fabricados
Também eles apodreceram
Repletos do bolor da falsidade
Tudo cai à tua passagem
Homens, muros, poderes, ideias
Selo ímpar da verdade!
N. Afonso, 15.11.2012
domingo, 25 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
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