'' Breve ou longa, que me importa a vida?
não temos de morrer um dia?
Por muito que se puxe e estenda o fio
não chegará um dia ao seu limite?
Quer vivas infeliz e na miséria
ou mesmo seguro e afortunado,
Tudo se equivale no dia de morrermos.
Quer a sorte nada te tenha oferecido
Quer, deste mundo, mil terras te haja dado,
tanto faz, no dia em que morrermos.
Fortuna e infortúnio: apenas sonho!
e o sonho só vale como sonho,
não há diferença no dia de morrermos.''
Rudaki, Poeta persa(880-940), in '' Irão- viagem ao país das rosas'', Ésquilo, 2007
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