Usurpação
A coroa que usas
Nem sequer te pertence
Não é tua por
Direito próprio
O trono que ocupas
Também não é teu
A espada que empunhas
Não conhece a tua mão
A vida que vives
Não é a tua
O sorriso que finges
Não disfarça nada
O chão que pisas
Tem outro dono
O lar em que habitas
A quem o roubaste?
As roupas que vestes
São do teu vizinho
As mentiras que dizes
Foram por outros inventadas
As verdades que escondes
Quando as revelarás?
N. Afonso, 16.01.2013
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Poema incógnito
Poema incógnito
Num pedaço de papel
Tão branco e fino
Como a água transparente
Nele escrevi um poema
Era breve e ousado
De negro mascarado
Não sei para quem o escrevi
O que pensava nesse momento
Quem o leu depois de mim
Ou se alguém o guardou no pensamento
N. Afonso, 16.01.2013
Num pedaço de papel
Tão branco e fino
Como a água transparente
Nele escrevi um poema
Era breve e ousado
De negro mascarado
Não sei para quem o escrevi
O que pensava nesse momento
Quem o leu depois de mim
Ou se alguém o guardou no pensamento
N. Afonso, 16.01.2013
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